31 de maio de 2012

I'm in love with... alpargatas

Hoje estreei as minhas alpargatas novas e estou tão, mas tão contente com esta compra low-cost que nem imaginam!! Primeiro, porque são giríssimas (amarelinhas de renda); segundo, porque foram baratíssimas (12,95 euros na H&M); terceiro, porque são hiper,super, mega confortáveis (parece que ando descalça) e quarto, porque fizeram imenso furor! :) Sem dúvida uma das melhores compras da estação. Love it! Aconselho vivamente (boys & girls!!)!

28 de maio de 2012

Beleza espiritual

A propósito de um comentário meu ao post de uma amiga supimpa, não é tarde nem é cedo para divagar um pouco sobre críticas e aceitação das mesmas. A verdade, verdadinha é que sou uma pessoa muito crítica. Sobretudo comigo. Não porque ache que sou um poço de defeitos mas, antes, porque acho sempre que posso ser/fazer melhor. Tanto que isto roça um pouco o auto-flagelo mas enfim... Sou assim desde que me conheço e acreditem que isto cansa. A mim e a quem me rodeia. Porque como é hábito, o que eu exijo em mim, transponho para os outros. Só que os outros são diferentes de mim, de nós. Não são melhores nem piores. São diferentes. Ponto. E aceitar isto não é fácil. Não para mim que sou uma perfeccionista nata. Não para mim que acho sempre que os outros podiam ter agido da maneira x e resolvido um assunto da forma y. Mas é possível aceitar o outro como ele é e, acima de tudo, aceitarmos-nos como nós somos. Porque isto está muito relacionado com aquilo que aceitamos de nós mesmos, antes de aceitarmos nos outros. E, muitas vezes, aceitamos determinadas coisas em amigos/as que não toleramos em namorados/maridos/pais/irmãos. Será justo? Será que eles têm de ser perfeitos só porque estão mais próximos de nós? Se aceitamos nos amigos (ou pelo menos passamos ao lado disso) por que razão não aceitamos neles que são os nossos melhores amigos (pelo menos os últimos, vá!!)?! Acredito que seja um trabalho diário, gradual mas que, a médio/longo prazo, dará muito gozo e muita tranquilidade. E olhando para exemplos reais que me rodeiam, a ambição de conseguir atingir esse "estado zen" torna-se mais próxima, mais real, mais segura. E eu vou conseguir. Eu sei que sim.

19 de maio de 2012

Music Box

Eu admito: não percebo nada de música. Nunca percebi nem vou perceber e vivo muito bem com isso. Conheço minimamente grupos e cantores, algumas músicas mas, raramente, decoro nomes de álbuns, anos de edição, etc e tal. Mas há uma coisa que eu gosto e sempre gostei: assistir a concertos ao vivo. Gosto da euforia do público, da adrenalina do pré e pós concerto, de me sentir arrepiada com algumas músicas, da boa disposição (mesmo com chuva), de pensar em pessoas especiais e... de viver e ser happy. E foi mais ou menos isto que aconteceu ontem no concerto dos Coldplay. Já os vi no ano passado no Alive, mas ontem foi diferente. Um concerto é sempre diferente de um festival e se não ia com muitas expectativas para o espectáculo, só posso dizer que fiquei agradavelmente satisfeita por ter ido. Há meio mundo que gosta deles, outros tantos que os odeiam e ainda quem diga que são muito comerciais (não sei se são os mesmos que os odeiam). Eu, como já admiti, não percebo nada de música, portanto, sinto-me na liberdade de dizer que gostei, que me diverti e que, por isso, agradeço-lhes terem transformado uma noite chuvosa numa noite cheia de calor humano e boa disposição (Também agradeço terem vindo cá para trás tocar e dar uma recompensa a quem chegou mais tarde, podendo vê-los mais de perto. eheh!). E é para isto que a música serve. Seja comercial ou não, cumpriu uma das suas funções. Na perfeição.
P.S. Era suposto esta foto ser um link para a música "The scientist" mas não estou a conseguir... maçarica!! Aviso: Os guarda-chuva não entram neste tipo de espectáculo, portanto bem que ficam à porta e, no fim, é ver meia dúzia de cromos com sacos cheios deles para venderem na vandoma. Risota!! :)

7 de maio de 2012

White power

Ao almoço, o senhor do refeitório era uma simpatia para mim:"Não quer provar isto senhora doutora?", para aqui; "Claro que pode ser com aquele arroz menina", para ali. Desfazia-se em risinhos, era o que era. Ainda achei que se devia aos meus lindos olhos, mas não. Afinal, a razão de ser tão bem atendida tinha uma cor: branco. E uma peça de roupa: bata. É incrível o poder de uma bata branca (então se se for com o estetoscópio a fazer de colar ainda melhor! Sim, porque ainda estou para perceber essa "moda"/mania/panca/estupidez...). Bastou ir sem o raio da bata para passar a ser atendida com um:"É para almoçar?" (não, estou só ali para comprar maçãs!?!) ou " Ah não podemos trocar os acompanhamentos" e, praticamente, sem olhar para mim!! Faz assim tanta diferença se vou de ténis rotos, de vestido de gala ou de bata?! Parece que sim. De um dia para o outro, deixei de ser a "senhora doutora" e, pior do que isso, deixei de ser "a menina". Fiquei um pouco decepcionada, confesso. Achei mesmo que o facto de ser tratada com tanta gentileza era sincero... O que me vale é que para algumas pessoas sou, e serei sempre, a "menina doutora". Que riquezas!! :)